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Brasil é o principal destino agrotóxico ligado à morte de abelhas

abelhinhas
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O levantamento da Public Eye, organização suíça, em parceria com a Unearthed, braço de jornalismo investigativo do Greenpeace, revelou os números sobre a quantidade dos pesticidas neonicotinoides enviados ao exterior por países europeus.

Em 4 meses, Syngenta e Bayer registram autorização para exportar ao Brasil 2,2 MIL TONELADAS de inseticidas – Isso significa que mais de 50% da produção da União Europeia que, inclusive, tratou de banir o uso dos produtos por lá devido à ligação com a morte de abelhas.

Foto: Fundo foto criado por kuritafsheen77 – br.freepik.com

Agrotóxicos são proibidos na Europa

Por aqui o Ministério Público Federal luta para que o IBAMA proíba a pulverização aérea de agrotóxicos com substâncias neonicotinóides exportadas pela Europa. Essa promoção já havia acontecido em 2012, mas o órgão liberou a aplicação dos pesticidas em lavouras de algodão, arroz, cana-de-açúcar, soja e trigo até que foram encerrados os processos de reavaliação dos efeitos sobre o meio ambiente – o que até hoje não ocorreu.

Número de abelhas mortas por ano

Meio bilhão de abelhas mortas em três meses, esse foi o número foi registrado em 2019. Isso compromete a saúde e equilíbrio de todo meio ambiente, já que as abelhas são os principais polinizadores da maioria dos ecossistemas do planeta e promovem a reprodução de diversas espécies de plantas .

Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), 75% dos cultivos de alimentação à alimentação humana no mundo dependente das abelhas.

A closeup shot of bees on paper wasp nest

Foto: Flor foto criado por wirestock – br.freepik.com

O que fazer para salvar as abelhas

O que podemos fazer sobre é aquela boa e velha receita de bolo que não falha nunca:

?Diminuir o consumo de carne

?Comprar de pequenos produtores

?Optar por alimentos orgânicos

Por: Nabile Oriqueis