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Dia da árvore com mais de 440 espécies à beira da extinção

Uma intensa e alarmante pesquisa, realizada por mais de 60 instituições e 500 especialistas em botânica, revelou um grande alerta sobre o estágio de conservação de todas as 58.497 espécies de árvores do mundo.
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Uma intensa e alarmante pesquisa, realizada por mais de 60 instituições e 500 especialistas em botânica, revelou um grande alerta sobre o estágio de conservação de todas as 58.497 espécies de árvores do mundo.

O relatório apontou que das 17.500 árvores sob risco, mais de 440 espécies estão à beira da extinção, restando apenas 50 espécies de cada uma na natureza.

E como isso aconteceu? Ações humanas, mais uma vez…

Entre os grandes elementos prejudiciais às árvores, estão:
– perda de habitat, devido à pastagens,
– superexploração da extração de madeiras;
– disseminação de pestes invasoras e doenças.

Somado a tudo isso, ainda temos as mudanças climáticas e temperaturas extremas, que podem impactar tanto áreas temperadas como tropicais, o que representa, na opinião dos especialistas, um risco maior para espécies de florestas nubladas da América Central.

As árvores possuem papel fundamental no ecossistema florestal. Amparam muitas plantas e seres vivos que estão desaparecendo. Preservar uma árvore significa proteger muito mais do que somente a árvore.
O Brasil é o país com maior diversidade de flora arbórea e ao mesmo tempo um dos líderes absolutos no ranking de espécies ameaçadas de extinção.

O que nos trás certo conforto em relação a este cenário preocupante, são os esforços de preservação que existem ao redor do mundo, e ao que os pesquisadores indicam, estão crescendo!

Então, bora fazer a nossa parte?

As ações podem ser bem simples, dentro da nossa comunidade mesmo:
– apoiar o plantio de espécies ameaçadas;
– fazer o manejo adequado para que elas prosperem por mais tempo;
– preservar o meio ambiente natural.

“Salvar árvores é um esforço global, que requer ações locais”
– Murphy Westwood
(vice-presidente para Ciência e Conservação da The Morton Arboretum)

Por Thainá Bernardoni