Nesta terça (28) foi retomada a Coleta Seletiva de Recicláveis em Imbituba. A COOPERZIMBA, entidade responsável pelo serviço declarou que embora ainda persista o embargo do Centro de Triagem pela Polícia Ambiental, a coleta está retornando normalmente, cumprindo os roteiros pré-definidos. O que muda é o local de destinação dos resíduos, que passarão a ser entregues em uma empresa de coleta e reciclagem. “Estamos abrindo mão deste material para que a Coleta não permaneça parada”, informou o presidente da cooperativa, Anselmo Ramos. Acontece que a cooperativa além de receber da Prefeitura de Imbituba pela tonelagem coletada ainda comercializa os resíduos recicláveis com empresas do ramo.
Entendendo o que motivou o embargo
A COOPERZIMBA tem a cessão de uso de uma área pública de 4ha onde está construído o Centro de Processamento de Resíduos. Esta área tem sido utilizada pela Prefeitura de Imbituba há muitos anos para depósito de resíduos da limpeza urbana (podas, capinas) e limpeza das praias, sem que nunca tenha sido licenciada para tal. Há dois anos, quando assumiu a Coleta Seletiva no município a cooperativa protocolou requerimento para o licenciamento ambiental de sua atividade; o processo se arrasta na Secretaria de Meio Ambiente desde então.
“Temos incessantemente solicitado informações sobre o processo bem como orientações para as adequações necessárias no CPR para a liberação da licença, mas nesses dois anos não foi formalizada nenhuma resposta”, informou o presidente da Cooperzimba.
Há duas semanas, mais precisamente no último dia 17, a Polícia Militar Ambiental de SC, motivada por uma denúncia anônima, visitou o CPR e não encontrando a Licença Ambiental de Operações, precisou autuar a cooperativa, aplicar multa e embargar o local. Desde então o município passou a se movimentar para regularizar a situação.

Sobre a Cooperzimba
A COOPERZIMBA conta hoje com 27 cooperados e 11 empregados. Com a paralização da coleta o faturamento da entidade ficou comprometido, pondo em risco todo o trabalho que a cooperativa vem desempenhando tanto no aspecto ambiental quanto no social.
“Nâo estamos pedindo favor, não queremos uma licença que não estejamos aptos a receber. O que queremos e que estamos cobrando nestes dois últimos anos, é mais celeridade no nosso processo para conhecermos o que ainda precisamos fazer e adequar para termos condições de receber as devidas licenças”, declara a COOPERZIMBA
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