O projeto do professor Darllon Paez proporcionou aos estudantes protagonismo e a descoberta de diversos talentos
Aloha, que em havaiano quer dizer “amor, afeto, paz, compaixão e misericórdia” é nome do Jornal dos estudantes do 4º ano da Escola V.P. Cecílio Couto Silveira, no bairro Ibiraquera de Garopaba. Durante o 3? e 4? Bimestres, os alunos trabalharam na produção e edição do projeto, que resultou em um telejornal e em um jornal impresso. “Sempre acreditei em projetos como meio de alcançar uma qualidade maior na aprendizagem e, além do mais, é muito mais divertido que simplesmente pedir para os alunos escreverem um texto e depois eles esquecerem a existência da atividade no meio de tantas outras atividades diárias”, conta o professor Darllon Paez, que contou com o apoio da coordenação da escola para a realização da iniciativa.
A atividade objetivou trabalhar a leitura, produção textual, acentuação, pontuação e ortografia dos jovens repórteres. “Mas para além disso, é fazer com que os alunos realmente se esforcem para entender o que e como fazer para que fique bom o suficiente para que tenham orgulho dos seus trabalhos.” As matérias trazem diversos assuntos, escolhidos pelos próprios alunos, como cuidados com animais, práticas de saúde, turismo e esporte.
“Ver as crianças orgulhosas do seu trabalho, ansiosas para mostrar para as suas famílias, debater com seus colegas me deixa bastante orgulhoso e saber que o trabalho foi excelente.”
Celebra o professor Darllon Paez
Troca de Saberes: um relato emocionado
“Para o lançamento do Jornal Aloha, fui convidada para assistir, em primeira mão, o telejornal Aloha e conversar com os estudantes. Não posso negar a emoção que senti vendo tantos talentos lendo manchetes, fazendo entrevistas e contando suas histórias. Sempre acreditei nos impressos, nos tangíveis, e acredito ainda em um jornalismo próximo, conectado com a comunidade, feito para ela e por ela. Hoje, somos todos comunicadores e, através da tecnologia podemos exponenciar a voz de nossos saberes!
Tive a honra de levar os Jornais Praia do Rosa, nos quais a escola foi protagonista tantas vezes, justamente no local os saberes ganham forma. Conversamos, os alunos me contaram as partes mais desafiadoras, eu pude contar as minhas. E ao final, concordamos, os repórteres mirins do Aloha e eu, que a gente aprende mesmo é fazendo!”
Jornal Aloha na íntegra
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Por Glaucia Rosa Damazio
Redação Colaborativa Saberes
