São cinco meses de trabalho do Projeto Bem na Fita na Praia do Rosa e muita transformação através do esporte
O projeto Bem na Fita, que divulga a prática de slackline como ferramenta de transformação, está buscando parceiros que queiram investir no esporte para dar continuidade ao programa. As aulas iniciaram em abril deste ano, graças ao edital Elisabete Anderle, da Fundação Catarinense de Cultura. Desta forma, foi possível oferecer 15 vagas sociais em turmas particulares de slackline – direcionadas a crianças entre 7 e 12 anos de idade matriculadas na rede de ensino público.
As aulas do Bem na Fita acontecem aos sábados, no Rosa Surf Hostel. Agora, para arrecadar recursos e manter a iniciativa, um grande evento está sendo preparado.
Festa de Halloween para arrecadação de recursos
Para dar continuidade ao projeto das aulas de slackline do Bem na Fita na Praia do Rosa, o projeto busca parceiros. Além disso, um evento de Halloween será promovido para as crianças nos dias 29 e 30 de outubro, no Rosa Surf Hostel. Todo o lucro é destinado à manutenção do projeto.
Uma oportunidade que proporciona mais acesso à prática esportiva de slackline, contribuindo para o desenvolvimento físico e mental das crianças.
Slackline: da fita para a vida
Slackline é uma atividade física praticada sobre uma fita estreita fixada entre dois pontos. O principal objetivo é a travessia, além da possibilidade de manobras estáticas e dinâmicas, mantendo sempre equilíbrio do corpo com a mente.
É por meio desse esporte que a atleta Clarissa Saraiva convida a comunidade a integrar o Projeto Bem na Fita, trazido do Rio Grande do Sul para oferecer aulas gratuitas para crianças e jovens da região. “O slackline é um esporte radical e, por isso, atrai a garotada. Onde tem uma fita esticada, junta a galera”, destaca. “Ele trabalha com o corpo inteiro, em especial, com a musculatura do core – grupo importantíssimo na prevenção de lesões, responsável pela sustentação da coluna e promoção do equilíbrio. Além da parte física, entram os benefícios psicossociais, como o autoconhecimento e a autoconfiança, a atuação nos distúrbios de concentração, a consciência ambiental. O Slackline desenvolve o senso de responsabilidade, ajuda no controle de impulsos de ansiedade, promove a socialização, ajuda na superação da timidez, trabalha a convivência em grupo e promove o desafio”, defende a atleta e educadora.
Nestes cinco meses do projeto Bem na Fita PDR, os primeiros resultados. já são comemorados. “O slackline é uma forma muito legal de você se exercitar e se aventurar”, conta a aluna Maria Valentina Pacheco (9).
“Tem que concentrar, prestar atenção em todo o corpo, então acho que o slack traz este autoconhecimento, essa consciência corporal. E tu levas para a vida, né?
Observa a Alice Corte Real, mãe da aluna Anita
E a professora Clarissa confirma! “O que a gente aprende na fita, a gente leva para a vida. Isso é fato! Quando a gente tem muita vontade de fazer algo, a gente precisa quebrar barreiras. O segredo para caminhar na fita, é não ter pressa e não se espelhar nos outros, é a gente seguir nosso próprio ritmo.
Clarissa conheceu o slackline em 2010 e logo se apaixonou. A atividade transformou a vida da atleta, que desde então tem se dedicado a tornar a prática mais acessível a todos, por onde passa. Em 2015, fundou o Projeto Bem na Fita com aulas regulares gratuitas. Clarissa Mudou-se pra Garopaba em 2018 e já realizou campeonatos, encontros, aulas, uma formação e muitas oficinas em nossa região. “O bem na fita nada mais é do que o meu retorno para o mundo, do que o slack trouxe para mim.”
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Por Glaucia Damazio
Jornalista
Redação Colaborativa EcoLab