A cromoterapia, método que utiliza a irradiação de cores de forma terapêutica e medicinal, é uma das Práticas Integrativas Complementares (PICs) oferecida pelo SUS. Atualmente, também está sendo utilizada pela Associação R3 Animal como tratamento complementar para animais resgatados em Florianópolis e região.
É o caso do pinguim de magalhães que foi encontrado encalhado, mas ainda com vida, durante o feriado de Carnaval na praia do Campeche. A espécie é comum na região nas estações mais frias, a partir do outono, mas suspeita-se que o animal encontrado na semana passada não tenha retornado à sua colônia de origem desde a última temporada migratória.
De acordo com o portal G1, o veterinário da ONG de resgates conta que esse tipo de terapia vem ganhando espaço no tratamento de animais por ser menos invasiva. Os efeitos vão desde a potencialização dos tratamentos convencionais, até o estímulo ou relaxamento de determinadas áreas do organismo.
Segundo o profissional, os pinguins não tem a mesma percepção de cores que os humanos, mas podem se beneficiar da cromoterapia. A irradiação atua através de mais de um sentido, e além de receptores visuais, também encontra receptores na pele.
Cada cor proporciona um tipo de efeito, por isso, segundo o médico, é importante conhecer cada caso clínico, humano ou animal, antes de aplicar esse tipo de terapia. O vermelho estimula a circulação sanguínea; o azul índigo traz relaxamento e analgesia e o verde fortalece o sistema imunológico, por exemplo.
Além da cromoterapia, as aves resgatadas são hidratadas, medicadas e alimentadas.
Foto: Divulgaçao R3 Animal
Dados: instagram R3 Animal @associacaor3animal e portal G1